Hoje vou escrever brevemente sobre um assunto de grande relevância para quem possui estúdio de pilates: a guerra de preços como estratégia de concorrência.
Pois então... não é raro recebermos ligações de pessoas pesquisando preços de mensalidade em nossos estúdios. Também não é raro o pretendente a aluno tentar barganhar o preço dos serviços que prestamos tentando levá-lo para um patamar bem abaixo daquele que costumamos cobrar, usando como argumento que o estúdio vizinho ao nosso cobra mais barato. Até aí, nada demais, faz parte do comportamento do consumidor procurar o menor preço tanto para os produtos quanto para os serviços que pretendem adquirir e/ou contratar.
Mas... e quando um proprietário de estúdio concorrente ao nosso decide adotar a estratégia do menor preço para desbancar os demais? Será que somente os serviços dos outros serão afetados? Literalmente, não.
A guerra de preços não mata só a concorrência. Mata, também, em um futuro breve, a continuidade das atividades do estúdio que inicialmente adotou tal estratégia. Se hoje o proprietário do estúdio X baixa seus preços para "roubar" os alunos do estúdio Y, amanhã outro concorrente - estúdio Z - pode fazer o mesmo, e assim sucessivamente. Logo, tais negócios tornam-se insustentáveis e acabam fechando as portas.
Resumindo: a guerra de preços é um tiro no pé! Uma vez desvalorizado o serviço prestado em determinada área, dificilmente consegue-se recuperá-lo ao patamar de poder honrar o pagamento das despesas fixas e variáveis do negócio, sobrar uma reserva para capital de giro, e gerar lucro - que é um dos objetivos de toda empresa.
Antes de tentar ganhar a concorrência aniquilando seu concorrente com o menor preço, melhore o valor do seu serviço: adquira, continuamente, conhecimentos técnico-científicos.
Por: Estela Sousa - formação em Pilates Clássico Power Pilates Education. Instrutora de Pilates no Studio Corpo & Movimento - Uberlândia/MG.